O volante vai ter de suar a camisa para mostrar que pode ter um lugar no time titular do time de Pep Guardiola
O Manchester City fechou a contratação do seu terceiro reforço para a temporada 2022/23 do futebol inglês e europeu. Trata-se de Kalvin Phillips, meia de 26 anos do Leeds e da seleção inglesa. O jogador custará 42 milhões de libras aos cofres dos Citzens.
O grande nome, no entanto, para reforçar o elenco segue sendo o do atacante norueguês Erling Haaland, contratado junto ao Borussia Dortmund. Outro atacante, o argentino Julián Álvarez, sensação do River Plate, também foi contratado nesta janela de transferências.
Outra negociação envolvendo CIty e Leeds é a de Darko Gyabi, de apenas 18 anos, quer irá para os Peacocks por 5 milhões de libras.
Quem é Kalvin Phillips
Kalvin Phillips chega com a dura missão de substituir o volante brasileiro Fernandinho, ídolo e antigo capitão do Manchester City. Considerado um dos pilares da equipe de Pep Guardiola, o jogador da seleção brasileira era visto como uma grande liderança dentro do elenco dos Citzens.
O jovem inglês ainda não acumula tanta experiência quanto o brasileiro, mas pode dar mais dinamismo à equipe. Considerado um volante que tanto marca quanto chega na área para concluir, o chamado “box-to-box”, Kalvin Phillips tem força física e excelente precisão nos passes.
Pelo Leeds, o meio campista disputou 234 jogos, marcando 14 jogos. Mas, claro, a sua função era muito mais defensiva do que ofensiva. Sob o comando de Marcelo Bielsa, ele chegou até a jogar como zagueiro.
Vale lembrar que ele é considerado um volante bastante técnico, tanto que ganhou o apelido de “Yorkshire Pirlo”, por conta de características semelhantes às do craque italiano. Um evidente exagero, obviamente, mas que possui a sua graça.
No Manchester City, Kalvin Philips irá disputar posição com Rodri. No entanto, será uma disputa bastante delicada. Rodri fez a melhor temporada de sua carreira. Jogando 43 partidas, teve aproveitamento de 77%. Quando estava fora, o City marcou apenas 43% dos pontos, uma evidente queda nos resultados da equipe. Até mesmo a quantidade de gols caía quando Rodri não jogava: a média baixava em 1 gol - de 2,7 gols por partida para 1,7 sem ele em campo.