Depois de uma goleada de 7 a 0 sobre a Costa Rica na quarta-feira, que marcou a maior vitória da Espanha em Copas do Mundo e a primeira vez que venceu o jogo de abertura na competição desde 2006, o time de Luis Enrique agora enfrenta a Alemanha no grande jogo do Grupo E. Os esforços do treinador espanhol também não passaram despercebidos, com o Manchester United supostamente competindo por sua contratação.
Ele ficará parado por enquanto, e a vitória desenfreada da Espanha na abertura do Grupo E fará os torcedores acreditarem que podem vingar sua decepcionante eliminação nas oitavas de final em 2018. Particularmente porque eles pareceram abafar os rumores de que a falta de gols seria sua ruína no Catar, já tendo marcado apenas um a menos (sete) neste torneio do que na triunfante campanha vencedora da Copa do Mundo de 2010 (oito).
A natureza goleadora da Espanha parece sinistra para um time da Alemanha que foi derrotado por 2 a 1 pelo Japão na estreia, especialmente quando a Espanha os derrotou por 6 a 0 na última vez que se enfrentaram - sua derrota mais pesada desde 1931. Esse resultado pareceu acelerar a saída do técnico alemão Joachim Löw no ano passado, mas o atual chefe Hansi Flick, que antes era assistente de Löw, agora precisa estabilizar o navio e evitar uma repetição da saída chocante da Alemanha na fase de grupos em 2018. Falhar em vencer aqui pode até mesmo levar 'Die Mannschaft' a sair da Copa antes do jogo três, se o Japão vencer a Costa Rica no início do dia.
A imprevisibilidade de um time que dominou as eliminatórias da Copa do Mundo (9V, 1D) antes de não impressionar na Liga das Nações (1V, 4E, 1D) ficou evidente na derrota da Alemanha para o Japão. Essa foi a primeira vez que eles perderam uma partida da Copa do Mundo depois de liderar no intervalo desde 1978, embora sua contagem de 3,3 gols esperados (xG) tenha sido a mais alta já registrada (desde 1966) para um time perdedor em uma Copa do Mundo, o que significa que os gols alemães podem estar ao virar da esquina.
Todos os olhos estarão voltados para as maravilhas daqui e o meio-campista espanhol Gavi se tornou o mais jovem artilheiro da Copa do Mundo desde Pelé em 1958, após seu gol contra a Costa Rica. Ele estará lutando pelos holofotes com o prodígio alemão Jamal Musiala, que busca transferir sua forma doméstica para o maior palco depois de fazer o quinto maior envolvimento de gols nas cinco principais ligas da Europa (16) nesta temporada.
Ótimo trabalho de Jordi Alba, que tem papel crucial no desenvolvimento da jogada. Ele cruzou para Alvaro Morata (Espanha), que venceu Manuel Neuer com um chute no lado esquerdo da meta.
Após uma bagunça na cara do gol a bola sobra no rebote para Niclas Fullkrug (Alemanha) e de muito perto ele solta a pancada no alto do gol.