Conheça um pouco da história dos tenistas mais famosos do mundo. Desfrute da leitura!
ROGER FEDERER
Roger Federer nasceu no dia 8 de agosto de 1981 em Basel, Suíça.
Ele é um tenista profissional, começou a jogar desde os 8 anos de idade. Ele foi o número 1 do mundo, e é considerado um dos melhores e mais completos tenistas da história.
Ele é filho de Lynette, de origem sul-africana, e Robert Federer, suíço, que trabalhou até se tornar seu gerente como representante de alguns laboratórios farmacêuticos.
Roger cresceu em um ambiente de fazendeiros e fazendeiros, nos arredores de Basileia. Por isso, é uma pessoa simples, que não se sente à vontade entre executivos com ternos e pastas.
Seu ano de estreia como profissional foi em 1998, quando tinha apenas 17 anos, disputando seu primeiro torneio em seu país (Gstaad, Suíça). Como melhor resultado chegou às quartas de final de Toulouse.
O ano seguinte pode ser considerado o de sua verdadeira estreia no circuito mundial, pois já disputou vários torneios importantes, entre eles Roland Garros, Wimbledon, Miami e Monte Carlo.
Após a temporada de 1999, passou a ocupar o número 64 da ATP.
O ano 2000 foi também um ano de aprendizagem, demonstrando a sua versatilidade para melhor se adaptar a todo o tipo de superfícies, incluindo ambientes sujos, com quase nenhuma higiene.
Naquela temporada ele já começou a superar as primeiras rodadas, e chegou até as oitavas de final em Roland Garros.
Em 2001, confirmou que sua projeção era imparável. Chegou às quartas de final dos torneios em que em 1999 não passou da primeira fase e, além disso, conquistou seu primeiro título ATP, o Torneio de Milão, jogou dentro de casa e terminou em 13º no ranking.
Roger Federer terminou a temporada seguinte como o jogador revelação de 2002, considerado o ano de sua consolidação após vencer os torneios de Viena e Sydney, além de faturar outro torneio muito importante, o Hamburg Master Series.
Ele também chegou à final em Miami, mas falhou em Wimbledon e Roland Garros, o que o impediu de chegar ao segundo lugar no ranking da ATP. Ele ficou na sexta colocação.
Além disso, em 2003, ele ganhou seu primeiro título de Grand Slam (Wimbledon) depois de derrotar Mark Philippoussis por 7-6, 6-2, 7-6 na final do torneio.
Em 2003, ele também rompeu com a poderosa organização IMG para criar sua própria empresa (RF), composta inteiramente por seus parentes e pelos amigos que compõem seu ambiente, e que estreou no mercado com a fragrância RF-Roger Federer.
Entre seu ano de estreia e 2004, Federer ganhou alguns títulos menores e alcançou sua melhor classificação como jogador de duplas em 9 de junho de 2003, ocupando a 24ª posição do mundo.
Em 2004, Roger Federer ganhou quase todos os torneios que jogou, incluindo o Australian Open, Wimbledon e o US Open Grand Slams. O único grande torneio que ele não conseguiu vencer foi Roland Garros, pois inesperadamente perdeu para Gustavo Kuerten.
Além desses torneios, Federer conseguiu vencer o Indian Wells, Toronto e Hamburg Master Series, aos quais acrescentou os torneios Gstaad, Halle, Bangkok e Dubia. Foi assim que Roger Federer se consolidou como número 1 do mundo.
Em 2005, os suíços voltaram a dominar o circuito. Federer venceu Wimbledon naquele ano, derrotando o espanhol Rafael Nadal na final, e o US Open, derrotando o britânico Andy Roddick na final.
SUZANNE LENGLEN
Suzanne Rachel Flore Lenglen abriu caminho apesar das provocações dos homens e consolidou seu estilo avassalador, marcante e vencedor.
O aberto de tênis francês conhecido como Roland Garros é um dos mais exigentes do mundo.
Em 2021, a tenista mexicana Renata Zarazúa conseguiu avançar para a segunda fase, situação que não se repetia para uma compatriota desde a época de Yolanda Ramírez, que foi sua protagonista entre 1954 e 1963, e chegou a disputar finais.
Este torneio, que surgiu em 1891, também conheceu a primeira profissional do chamado esporte branco: Suzanne Rachel Flore Lenglen, que abriu caminho apesar do ridículo dos homens e consolidou seu estilo avassalador, marcante e vencedor.
Além disso, a francesa nascida em 1899, e apelidada de Divina ou Diva, revolucionou o comportamento feminino com e sem a raquete.
Suzanne disse que o diabolo a aproximou do tênis, porque seu pai, vendo-a praticar tanto tempo aquele jogo de malabarismo, deu-lhe uma raquete para levar suas habilidades para outro campo e outro nível, e competir contra ele.
Neste hobby de pai e filha, o empresário Charles Lenglen descobriu-se como treinador.
Com um método pouco ortodoxo para a época, que incluía fortes sessões de balé e competição com homens, o pai aprimorou a habilidade da filha. Ele também não tinha objeções a que sua filha mais velha se vestisse de velejadora ao competir.
Em seu primeiro torneio, Suzanne foi imediatamente menosprezada por seus rivais, que a chamavam de criança incompetente e mimada, mas também viam sua superioridade na quadra.
Aos quatorze anos já disputava finais de torneios e em 1926 era a número um indiscutível do mundo, além de deter a coroa de seis torneios em seu país, que até hoje apenas mais duas mulheres alcançaram.
Suzanne rejeitou os protocolos de vestimenta aristocrática, mas, ao mesmo tempo, conquistou o coração de todos.
Vários monarcas europeus assistiram a seus jogos e muitas pessoas admiraram sua personalidade determinada dentro e fora do campo.
Muitos a destacam como a primeira profissional pelo número de turnês internacionais em que atuou. Seu contrato altíssimo para ir aos Estados Unidos é um bom exemplo disso.
Em 4 de julho de 1938, Suzanne sofreu sua maior derrota quando a leucemia tirou sua vida.