Na zona de rebaixamento, o Vozão está há cinco rodadas sem vencer
A noite deste sábado (21) marcou o confronto alvinegro entre Santos e Ceará pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Incomodado com a complicada situação na competição, o Vozão foi até a Arena Barueri, em São Paulo, em busca da vitória, mas não saiu do 0 a 0 contra a equipe praiana.
Com esse resultado, Ceará soma um ponto, mas permanece em penúltimo lugar, na zona de rebaixamento com cinco pontos, quatro a mais que o lanterna e rival Fortaleza.
O jogo
Mesmo sem gols na noite deste sábado, o torcedor que assistiu ao duelo alvinegro não se sentiu entediado. Com direito a bola na trave, atacante perdendo gol sem goleiro, gol anulado e expulsão, Santos e Ceará travaram um bom jogo defensivo na Arena Barueri.
Durante o primeiro tempo, o lance que mais impactou a torcida foi travado pelo atacante santista Brayan Angulo. Sozinho na área, o camisa 15 perdeu a grande oportunidade de abrir o placar para o time da casa.
Mesmo sendo destro e de frente para o gol sem goleiro, chutou com o pé esquerdo e mandou a bola para a arquibancada, ouvindo os gritos de “uhh” dos santistas e a comemoração aliviada do torcedor cearense.
Alívio esse que se prolongou após os 12 minutos daquela primeira etapa, quando viu seu adversário marcar um gol, com Léo Baptistão, e logo depois ser anulado pelo VAR. Seguia tudo igual no jogo, até que um pouco mais tarde, Richard Cândido, do Vozão, foi expulso por brigar com o jogador rival.
Após a expulsão, Dorival Júnior organizou sua equipe colocando uma linha de cinco com três zagueiros, impedindo que o adversário, em vantagem numérica, marcasse um gol em sua defesa fragilizada.
O plano do professor foi responsável por fazer com que o Ceará, mesmo com um jogador a menos desde os 19 minutos do segundo tempo, somasse um ponto fora de casa e fizesse seu primeiro jogo no torneio sem vazar a defesa.
Ao fim da partida, o camisa 3 do Vozão, Messias, expôs sua opinião a respeito da expulsão do companheiro de equipe:
“Evito falar de arbitragem, mas penso que o lance da expulsão foi completamente interpretativo e não tinha motivos para o VAR intervir. Acredito que pode ter pegado no rosto, mas é um movimento natural, acontece, tomei várias braçadas do Marcos Leonardo e em nenhum momento chamaram o VAR”, disse.
O Ceará volta a campo na próxima quarta-feira (25), quando enfrenta o Independiente fora de casa pela Copa Sul-Americana.