Gabi Pessanha venceu 4 competições expressivas na temporada; Jennifer Aquino se prepara para mundial embalada por conquistas recentes.
Considerada um fenômeno do esporte, a carioca Gabi Pessanha entra para história ao vencer o Campeonato Brasileiro, Europeu, Panamericano e Mundial na categoria peso absoluto. Tudo isso em uma temporada.
Gabrieli Pessanha de Souza Marinho, a Gabi Pessanha, tem 21 anos e treina jiu jitsu desde os 11. A atleta da Cidade de Deus, comunidade da capital do Rio de Janeiro, começou a praticar a modalidade no “Instituto Faith and Jiu-jitsu for Children” sob a tutela do faixa-preta da Infight Márcio de Deus.
Desde então, Gabi só se destacou em várias competições nacionais e internacionais. Desta vez, a brasileira fez história, sendo a primeira atleta a acumular os principais títulos do jiu-jitsu.
Não é a primeira vez que a atleta da Cidade de Deus se destaca acumulando vários campeonatos em uma só temporada. Em 2016, quando ainda era faixa laranja juvenil, conquistou ouro duplo no Brasileiro (IBJJF), no Brasileiro Nogi (CBJJ), no Sul Americano (IBJJF) e no Mundial (IBJJF).
Em 2017, na faixa roxa juvenil, foi campeã nos principais campeonatos que participou: Brasileiro, Europeu (IBJJF), Pan Arms (IBJJF), Sul americano (IBJJF),e Mundial (IBJJF).
Hoje, competindo na classe adulta e na faixa preta, Gabi Pessanha é considerada uma atleta da elite, com alto nível técnico e capacidade de amedrontar as adversárias só de pisar no tatame.
Jhenifer Aquino celebra bom desempenho atual
Outra joia brasileira, Jhenifer Aquino também se prepara para alçar voos muito altos. Após chegar a sua sétima medalha de ouro do ano ao subir no pódio do Denver International Open de Jiu-Jitsu, a faixa-preta está ansiosa por novas competições internacionais.
Antes, Jhenifer havia sido campeã no Los Angeles Open, do Boise Open e do San Diego Open. Juntamente com o bronze no Pan-Americano de Jiu-Jitsu, a faixa-preta se mostra uma das favoritas ao pódio do Mundial da IBJJF, que será realizado no começo de junho, em Long Beach, na Califórnia (EUA).
“Eu sempre tive muita confiança no meu Jiu-Jitsu e imaginava ter resultados expressivos, sim. Eu faço tudo o que tem que ser feito para alcançar esses resultados. Obviamente, pelo pouco tempo como faixa-preta, a única coisa que eu não tenho é muita experiência na nova graduação, mas estou lutando bastante os opens exatamente por isso. Então, eu acredito que sou uma das favoritas ao título mundial. Claro que respeito todas as adversárias, até porque todas elas são habilidosas e não usam uma faixa-preta à toa. Então, todas são perigosas e eu preciso estar bem ligada se quiser sair vencedora”, afirmou a lutadora.