Situação do grupo C segue embolada e agora o Massa Bruta vai decidir no Uruguai a classificação para as eliminatórias
O Bragantino recebeu o Vélez no estádio Nabi Abi Chedi na noite desta quinta (5/5) e arrancou um empate no fim da partida, após passar a maior parte do tempo perdendo. Se no primeiro tempo os visitantes dominaram, no segundo foi a vez dos donos da casa pressionarem mais.
Com o resultado, o grupo C da Copa Libertadores da América está em aberto. Estudiantes tem 10 pontos, enquanto o Braga foi a 5. Nacional, do Uruguai, tem 4 e o Vélez apenas 2. No entanto, o Nacional faz as suas duas últimas partidas em casa. Ao Massa Bruta resta receber o líder Estudiantes e ir ao uruguai pegar o Nacional.
Como foi o jogo
Maurício Barbieri pegou COVID pela segunda vez no ano, ficando de fora do banco de reservas. Quem comandou o time foi o auxiliar técnico Cláudio Maldonado, conhecido por sua passagem como volante pelo São Paulo. Outro jogador que participa da comissão técnica é Marcinho, meia que jogou no Palmeiras.
O primeiro terço do jogo mostrou dois times se estudando, sem grandes chances nem domínio de nenhuma equipe.
O Vélez Sarsfield abriu o placar com um velho conhecido dos brasileiros: bolão de Orellano para Lucas Pratto. O centroavante fez o facão, driblou zagueiro e goleiro para empurrar a pelota para o gol.
A partir daí, o Vélez tinha o protagonismo, bloqueando o meio campo do Red Bull bragantino e saindo rápido para o ataque. As ações ofensivas se davam principalmente pelo lado direito de ataque.
Orellano era a principal peça dos visitantes, ao passo que Hyoran não conseguia entrar no jogo. Vélez teve mais duas chances de ampliar. O Bragantino parecia indolente em campo, aceitando sem disputar o domínio visitante.
A marcação do Vélez estava bem encaixada, anulando o potencial criativo dos donos da casa. O Bragantino sofria para impor seu toque de bola e ultrapassagens envolventes no gramado.
No fim do primeiro tempo, Lucas Pratto fez um belo corta luz: Orellano soltou uma patada de esquerda mas a bola foi longe do gol. Aos 22 anos, o canhotinho mandava no jogo.
Italo ainda testou o goleiro de fora da área, mas seu chute não teve tanta força. Hyoran cobrou falta da intermediária tentando pegar o goleiro desprevenido.
O massa bruta voltou alterado do intervalo. Não só com substituições como no esquema e na postura. Jadson entrou na volância para dar mais pegada e liberar os laterais.
Assim, o bragantino subiu as linhas e passou a pressionar e jogar no campo ofensivo. O velez se retraiu, esperando uma chance de contra atacar. Helinho começou a aparecer mais pela ponta direita.
Mas quem brilhou foi o goleiro Cleiton. Ele fez duas defesas seguidas, bloqueando a artilharia argentina. Primeiro numa cabeçada à queima roupa e depois no rebote.
Com 10 minutos, finalmente Artur Victor veio a campo, ele que tinha seu nome gritado pela torcida. Aderlan também deu lugar a Hurtado.
Cleiton apareceu mais uma vez, mandando para escanteio um cruzamento que foi direto para a sua meta. Na cobrança, ele agarrou uma cabeçada fraca de Santos.
Helinho foi para o lado esquerdo, enquanto Hurtado chegava ao fundo com gás e velocidade pela direita. O Bragantino teve mais amplitude, alargando o campo para abrir a defesa argentina.
Brizuela entrou no lugar de Perrone, que fez uma boa partida na marcação de Hyoran. O meia brasileiro não conseguiu jogar. Assim o velez mudou de esquema, num 5-4-1 sem a bola, para defender melhor e povoar o campo defensivo.
Outro que decepcionou foi Ramires, ele também não conseguiu mostrar seu jogo criativo. Lucas Pratto, por outro lado, fazia uma partida de muita entrega.
Faltando 7 minutos, Hurtado, que entrou muito bem, chutou cruzado. O equatoriano incendiou a partida e contou com um desvio na finalização para superar o goleiro e empatar a partida.